Ladrão assalta carrinha e leva dez minutos a escapar.
Não se intimidou com as largas dezenas de pessoas que às 11h30 de ontem passavam na avenida mais movimentada de Agualva, Sintra. Sem hesitar, o homem com cerca de 30 anos, armado, assaltou uma carrinha de transporte de valores junto ao BPI da avenida dos Bons Amigos, perto da PSP.Testemunhas relataram ao CM que "o homem esteve meia hora encostado à dependência bancária a aguardar pela carrinha. Depois, calmamente, meteu o capuz, tirou a pistola do bolso, encostou-a à barriga do funcionário e obrigou-o a entregar o saco."
Mas o mais insólito estava para acontecer. Com o dinheiro na mão, o homem montou-se na moto em que ia fugir, mas esta "não pegou". Segundo testemunhas, foram precisos "mais de dez minutos" até o assaltante sair do local. Apesar do contratempo, nenhum agente da PSP apareceu no local. E a esquadra fica a menos de 250 metros.
Também nenhuma das testemunhas interferiu. "Eu nem me mexi. Ele não feriu ninguém, apenas tirou o saco cheio de dinheiro. Não arrisco a levar um tiro na cabeça", disse a testemunha.
Não se intimidou com as largas dezenas de pessoas que às 11h30 de ontem passavam na avenida mais movimentada de Agualva, Sintra. Sem hesitar, o homem com cerca de 30 anos, armado, assaltou uma carrinha de transporte de valores junto ao BPI da avenida dos Bons Amigos, perto da PSP.Testemunhas relataram ao CM que "o homem esteve meia hora encostado à dependência bancária a aguardar pela carrinha. Depois, calmamente, meteu o capuz, tirou a pistola do bolso, encostou-a à barriga do funcionário e obrigou-o a entregar o saco."
Mas o mais insólito estava para acontecer. Com o dinheiro na mão, o homem montou-se na moto em que ia fugir, mas esta "não pegou". Segundo testemunhas, foram precisos "mais de dez minutos" até o assaltante sair do local. Apesar do contratempo, nenhum agente da PSP apareceu no local. E a esquadra fica a menos de 250 metros.
Também nenhuma das testemunhas interferiu. "Eu nem me mexi. Ele não feriu ninguém, apenas tirou o saco cheio de dinheiro. Não arrisco a levar um tiro na cabeça", disse a testemunha.
Por outro lado, há denúncias de furtos e agressões na Escola de Polícia, onde o objectivo é aprender a combater a criminalidade, mas alguns alunos que frequentam o curso para futuros agentes da PSP, na Escola Prática de Polícia (EPP) de Torres Novas, parecem não estar a assimilar a matéria. Além de furtarem material aos companheiros, juntam-se para os agredir ou discriminar. A direcção da escola diz estar atenta a estas ocorrências."São comportamentos que não prestigiam a PSP e deviam ser severamente punidos", afirmou fonte da instituição ao CM, manifestando-se "envergonhada" com a "atitude complacente" da hierarquia.
Segundo apurámos, os problemas começaram logo no início do curso para 900 candidatos a agentes, com o furto de um computador portátil a um aluno. O equipamento nunca chegou a ser recuperado.
Meses depois, "de forma astuciosa e vingativa, um aluno subtraiu os manuais das disciplinas a um colega do 3º grupo, um ou dois dias antes dos testes", adiantaram as nossas fontes.
O mês passado, um grupo de formandos juntou-se para agredir "um aluno do 7º grupo", colocando "um pano à volta da cabeça da vítima para não serem denunciados".Como se tudo isto não bastasse, uma candidata de forte compleição física tem sido "ofendida durante todo o ano, com impropérios e comentários depreciativos, o que lhe tem causado sentimentos persecutórios e de humilhação", acrescentam. A direcção de ensino da EPP, através da Direcção Nacional da PSP, assegura que determinou a abertura de processos a todos os casos de que teve conhecimento, mas não divulga o seu desfecho por serem do foro interno da escola.
Segundo apurámos, os problemas começaram logo no início do curso para 900 candidatos a agentes, com o furto de um computador portátil a um aluno. O equipamento nunca chegou a ser recuperado.
Meses depois, "de forma astuciosa e vingativa, um aluno subtraiu os manuais das disciplinas a um colega do 3º grupo, um ou dois dias antes dos testes", adiantaram as nossas fontes.
O mês passado, um grupo de formandos juntou-se para agredir "um aluno do 7º grupo", colocando "um pano à volta da cabeça da vítima para não serem denunciados".Como se tudo isto não bastasse, uma candidata de forte compleição física tem sido "ofendida durante todo o ano, com impropérios e comentários depreciativos, o que lhe tem causado sentimentos persecutórios e de humilhação", acrescentam. A direcção de ensino da EPP, através da Direcção Nacional da PSP, assegura que determinou a abertura de processos a todos os casos de que teve conhecimento, mas não divulga o seu desfecho por serem do foro interno da escola.
In CM 31/07/09