segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Triste sina


Todos compreenderão o porquê deste título quando lerem esta notícia do Correio da Manhã:

Aluna de mérito é ama na Suíça 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

As agências de rating

Opinião publicada no New York Times por Robert M. Fishman, professor de Sociologia da Universidade de Notre Dame. Caso português é aviso para muitos outros países.


A culpa do pedido de ajuda financeiro feito por Portugal é das agência de rating e da falta de regulação sobre a forma como as mesmas avaliam a fiabilidade da economia dos países. A opinião é de Robert M. Fishman, professor de Sociologia da Universidade de Notre Dame, de Indiana, Estados Unidos, e escritor galardoado - venceu a Menção Honrosa para Melhor Livro de Políticas Sociólogas em 2005, pelo seu livro Democracy's Voices.


Leia o artigo na íntegra:


O desnecessário resgate de Portugal

«O pedido de ajuda de Portugal para as suas dívidas junto do Fundo Monetário Internacional e da União Europeia na última semana deve servir de aviso para todas as democracias.


As crises que começaram com os resgates da Grécia e Irlanda no ano passado tiveram uma feia reviravolta. Contudo, este terceiro pedido de resgate não é realmente sobre dívida. Portugal teve uma forte performance económica nos anos 90 e estava a conseguir a sua recuperação da recessão global melhor do que muitos outros países na Europa, mas viu-se sob injusta e arbitrária pressão dos correctores, especuladores e analistas de rating de crédito que, por visão curta ou razões ideológicas, conseguiram forma de afastar uma administração democraticamente eleita e potencialmente amarrar as mãos da próxima.


Se deixadas sem regulação, estas forças de mercado ameaçam eclipsar a capacidade dos governos democráticos — talvez até da América — para fazerem as suas próprias escolhas sobre impostos e despesas.


As dificuldades de Portugal eram admitidamente semelhantes às da Grécia e Irlanda: para os três países, a adopção do Euro há uma década significou que tiveram de ceder o controlo das suas políticas monetárias, e um repentino incremento dos níveis de risco que regulam os mercados de obrigações atribuíram às suas dívidas soberanas foi o gatilho imediato para os pedidos de resgate.

Mas na Grécia e Irlanda o veredicto dos mercados reflectiu profundos e facilmente identificáveis problemas económicos. A crise portuguesa é bastante diferente; não houve uma genuína crise subjacente. As instituições e políticas económicas em Portugal que alguns analistas financeiros vêem como potencialmente desesperadas tinham alcançado notável sucesso antes desta nação ibérica de dez milhões ser sujeita às sucessivas ondas de ataque dos mercados de obrigações.

O contágio dos mercados e redução de notação, que começaram quando a magnitude das dificuldades da Grécia emergiu no início de 2010, transformaram-se numa profecia que se cumpriu a si própria: ao aumentar os custos da dívida portuguesa para níveis insustentáveis, as agências de rating forçaram Portugal a procurar o resgate. O resgate deu poder aos ‘salvadores’ de Portugal a pressionarem por impopulares políticas de austeridade que afectaram empréstimos de estudantes, pensões de reforma, subsídios sociais e salários públicos de todos os tipos.

A crise não é culpa do que Portugal fez. A sua dívida acumulada está bem abaixo do nível de nações como a Itália que não foi sujeita a tão devastadoras avaliações. O seu défice orçamental é mais baixo do que muitos outros países europeus e estava a diminuir rapidamente graças aos esforços governamentais.


E quanto às perspectivas de crescimento do país, que os analistas convencionalmente assumem serem sombrias? No primeiro quarto de 2010, antes dos mercados empurrarem as taxas de juro nas obrigações portuguesas para os limites, o país tinha uma das melhores taxas de recuperação económica na União Europeia. Numa série de reformas — encomendas industriais, inovação empresarial, realização educacional, e crescimento das exportações — Portugal igualou ou mesmo ultrapassou os seus vizinhos do Sul e até da Europa Ocidental.


Por que razão, então, foi tão desclassificada a dívida portuguesa e a sua economia empurrada para o limite? Há duas possíveis explicações. Uma é o cepticismo ideológico em torno do seu modelo económico misto, que suportava empréstimos às pequenas empresas, em conjunto com algumas grandes companhias públicas e um robusto estado-providência. Os mercados fundamentalistas detestam intervenções de estilo keynesiano em áreas da política interna portuguesa — que evitavam uma bolha e preservavam a disponibilização de rendas urbanas baixas — quanto a assistência aos pobres.


A falta de perspectiva histórica é outra explicação. O nível de vida dos portugueses cresceu muito nos 25 anos que se seguiram à revolução democrática de Abril de 1974. Nos anos 90 a produtividade laboral cresceu rapidamente, as empresas privadas aprofundaram o investimento com a ajuda do governo, e partidos tanto de centro-direita como de centro-esquerda apoiaram o aumento da despesa social. Por altura do fim do século o país tinha uma das taxas de desemprego mais baixas da Europa.


Em justiça, o optimismo dos anos 90 deu origem a desequilíbrios financeiros e ao gasto excessivo; os cépticos quanto à saúde da economia portuguesa apontam para a sua relativa estagnação entre 2000 e 2006. Apesar disso, no início da crise financeira global em 2007, a economia estava de novo a crescer e o desemprego a descer. A recessão acabou com essa recuperação, mas o crescimento retomou-se no segundo quarto de 2009, mais cedo do que noutros países.

Não se podem culpar as políticas domésticas. O primeiro-ministro José Sócrates e o governo socialista mexeram-se para cortar no défice enquanto promoviam a competitividade e controlavam a despesa pública; a oposição insistia que podia fazer melhor e forçou o senhor Sócrates a demitir-se este mês, preparando o palco para novas eleições em Junho. Isto é normal em política, não um sinal de confusão ou incompetência como alguns críticos de Portugal acenaram.


Podia a Europa ter evitado este resgate? O Banco Central Europeu podia ter comprado de forma agressiva as obrigações de Portugal e protegido o país do pânico mais recente. Regulação da União Europeia e dos Estados Unidos sobre o processo utilizado pelas agências de rating para avaliar a fiabilidade de crédito da dívida de um país é essencial. Distorcendo as percepções dos mercados sobre a estabilidade portuguesa, as agências de rating — cujo papel em fomentar a crise hipotecária nos Estados Unidos está amplamente documentado — armadilharam tanto a sua recuperação económica como a sua liberdade política.


No destino de Portugal reside um claro aviso para os outros países, os Estados Unidos incluídos. A revolução portuguesa de 1974 inaugurou uma onda de democratização que varreu o globo. É bem possível que 2011 possa marcar o começo de uma onda de invasão da democracia por mercados desregulados, com Espanha, Itália ou Bélgica como próximas vítimas potenciais.


Os americanos não iriam gostar muito se instituições internacionais tentassem dizer a Nova Iorque, ou a outra qualquer cidade americana, para abandonar as suas leis de controlo de rendas. Mas é este precisamente o tipo de interferência que agora acontece em Portugal — tal como aconteceu na Grécia ou Irlanda, apesar desses países terem maiores responsabilidades no seu destino.


Apenas governos eleitos e os seus líderes podem assegurar que esta crise não acaba por minar os processos democráticos. Até agora parecem ter deixado tudo nas mãos da imprevisibilidade dos mercados de obrigações e das agências de rating.»

Por Robert M. Fishman, professor de Sociologia da Universidade de Notre Dame

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Portugal visto da Rússia

Jornal Russo "Pravda.ru" escreveu 4 páginas em 22/3/11 sobre Portugal.


Estão melhor informados que 95 % dos portugueses que continuam a votar sempre nos mesmos!


Ora leiam até ao fim... Vale a pena ler.

Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal pelo Governo liberal de José Sócrates, um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria.

E não é porque eles serem portugueses.

Vá ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores socioeconómicos e você vai descobrir que doze por cento da população é português, o povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, tornando a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão... e Austrália.

Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contacto com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no Partido Social Democrata e Partido Socialista, gangorras de má gestão política que têm assolado o país desde anos 80. O objectivo? Para reduzir o défice. Por quê? Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?

Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia deixou-se a ser sugado é aquele em que a agências de Ratings, Fitch, Moody's e Standard and Poor's, baseadas nos estados unidos da América (onde havia de ser?) virtual fisicamente controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações de crédito.

Com amigos como estes organismos, e Bruxelas, quem precisa de inimigos? Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha depois que suas tropas invadiram seu território três vezes em setenta anos, tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para sua indústria.

E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos por motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores" (estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de qual país eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.

Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD (Partido Social Democrata, direita) e PS (Socialista, de centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir) e sua indústria (desapareceu) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas), a troco de quê?

O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza em uma base sustentável?

Aníbal Cavaco da Silva, agora presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que estavam despejando biliões através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele é considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.

A sua "política de betão" foi bem concebida, mas como sempre, mal planeada, o resultado de uma inepta, descoordenada e, às vezes inexistente localização no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo.

Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o transporte interno e fomentando a construção de parques industriais nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que assentava no litoral.

O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas, em muitos casos já fecharam.

Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE vaporizou em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados Ferraris. Foram encomendados Lamborghini. Maserati. Foram organizadas caçadas de javali em Espanha. Foram remodeladas casas particulares. O Governo e Aníbal Silva ficou a observar, no seu primeiro mandato, enquanto o dinheiro foi desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle e a participarem. Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio partido político. E ele é um dos melhores.

Depois de Aníbal Cavaco da Silva veio o bem-intencionado e humanitário, António Guterres (PS), um excelente Alto Comissário para os Refugiados e um candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo diplomata excelente, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora Presidente da Comissão da EU, "Eu vou ser primeiro-ministro, só que não sei quando") que criou mais problemas com seu discurso do que ele resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD), que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu a armadilha.

Resultando em dois mandatos de José Sócrates; um Ministro do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente asfixiado por interesses instalados.

Agora, as medidas de austeridade apresentadas por este primeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crise mundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares de um dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projectos de educação).

E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra-producentes. Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos. Aqui estão os resultados:

Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%). Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%) Concordo com o sacrifício (1%) Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reacção imediata será que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afectará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão. Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar. É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de ratings que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português. Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno para o PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado de suas ideias e propostas. Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal no ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos. Esses traidores estão levando cada vez mais portugueses a questionarem se deveriam ter sido assimilados há séculos, pela Espanha. Que convidativo, o ditado português "Quem não está bem, que se mude". Certo, bem longe de Portugal, como todos os que possam, estão fazendo. Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico, e uma classe política abominável.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Por falar em idade....


Nada mais elucidativo do que analisarmos a nossa idade através das garrafas que vamos consumindo ao longo da vida....

sábado, 15 de agosto de 2009

O amor não tem idade....

Paixão por mulher 35 anos mais nova.

António Lobo Antunes madrugou ontem para receber no aeroporto de Lisboa a nova namorada, a jornalista brasileira Raquel Cristina dos Santos.

Os dois conheceram-se há cerca de dois meses durante a Feira Literária Internacional de Paraty, no Rio de Janeiro, e tencionam trocar votos matrimoniais dentro de pouco tempo.

In CM 15/08/2009

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Afinal, onde estamos?

Ladrão assalta carrinha e leva dez minutos a escapar.
Não se intimidou com as largas dezenas de pessoas que às 11h30 de ontem passavam na avenida mais movimentada de Agualva, Sintra. Sem hesitar, o homem com cerca de 30 anos, armado, assaltou uma carrinha de transporte de valores junto ao BPI da avenida dos Bons Amigos, perto da PSP.Testemunhas relataram ao CM que "o homem esteve meia hora encostado à dependência bancária a aguardar pela carrinha. Depois, calmamente, meteu o capuz, tirou a pistola do bolso, encostou-a à barriga do funcionário e obrigou-o a entregar o saco."
Mas o mais insólito estava para acontecer. Com o dinheiro na mão, o homem montou-se na moto em que ia fugir, mas esta "não pegou". Segundo testemunhas, foram precisos "mais de dez minutos" até o assaltante sair do local. Apesar do contratempo, nenhum agente da PSP apareceu no local. E a esquadra fica a menos de 250 metros.
Também nenhuma das testemunhas interferiu. "Eu nem me mexi. Ele não feriu ninguém, apenas tirou o saco cheio de dinheiro. Não arrisco a levar um tiro na cabeça", disse a testemunha.

Por outro lado, há denúncias de furtos e agressões na Escola de Polícia, onde o objectivo é aprender a combater a criminalidade, mas alguns alunos que frequentam o curso para futuros agentes da PSP, na Escola Prática de Polícia (EPP) de Torres Novas, parecem não estar a assimilar a matéria. Além de furtarem material aos companheiros, juntam-se para os agredir ou discriminar. A direcção da escola diz estar atenta a estas ocorrências."São comportamentos que não prestigiam a PSP e deviam ser severamente punidos", afirmou fonte da instituição ao CM, manifestando-se "envergonhada" com a "atitude complacente" da hierarquia.
Segundo apurámos, os problemas começaram logo no início do curso para 900 candidatos a agentes, com o furto de um computador portátil a um aluno. O equipamento nunca chegou a ser recuperado.
Meses depois, "de forma astuciosa e vingativa, um aluno subtraiu os manuais das disciplinas a um colega do 3º grupo, um ou dois dias antes dos testes", adiantaram as nossas fontes.
O mês passado, um grupo de formandos juntou-se para agredir "um aluno do 7º grupo", colocando "um pano à volta da cabeça da vítima para não serem denunciados".Como se tudo isto não bastasse, uma candidata de forte compleição física tem sido "ofendida durante todo o ano, com impropérios e comentários depreciativos, o que lhe tem causado sentimentos persecutórios e de humilhação", acrescentam. A direcção de ensino da EPP, através da Direcção Nacional da PSP, assegura que determinou a abertura de processos a todos os casos de que teve conhecimento, mas não divulga o seu desfecho por serem do foro interno da escola.

In CM 31/07/09

terça-feira, 28 de julho de 2009

As motas e as mulheres

O inventor da mota Harley-Davidson, Arthur Davidson, morreu e foi para o céu.
Ao chegar às portas do céu, São Pedro disse-lhe: - Meu filho, como foste um bom homem e as tuas motas mudaram o mundo, o teu prémio é poderes encontrar-te com quem quiseres!
Arthur pensou um pouco e depois disse:

- Quero encontrar-me com Deus!
São Pedro levou Artur até a sala do trono e apresentou-o a Deus.
Deus reconheceu Arthur e disse-lhe:

- Então foste tu que inventaste a Harley-Davidson?
Arthur respondeu:
- É verdade, fui eu ...
Deus então fez o seguinte comentário:
- Que grande coisa, inventar uma mota! É um veículo instável, faz muito barulho e poluição e não pode andar sem gastar gasolina!
Arthur ficou um bocado atrapalhado, mas uns minutos depois retorquiu:
- Desculpe-me mas não foi você que inventou a mulher?
- Sim, fui eu! Respondeu Deus.
- Bem, aqui entre nós, de profissional para profissional, você também não foi nada feliz na sua invenção!

1º - Há muita inconsistência na suspensão dianteira;
2º - É muito barulhenta e tagarela em altas velocidades;
3º - Na maioria dos casos, a suspensão traseira é muito macia e vibra demais;
4º - A área de diversão está localizada perto demais da área de reciclagem;
5º - Os custos de manutenção são exorbitantes!
Deus ficou a pensar e depois disse:
- Podes ter bons argumentos, mas espera um pouco.Deus foi até ao super-computador celestial, digitou algumas palavras e esperou que a super-impressora imprimisse o resultado:
- Sim, é verdade que o meu invento tem defeitos, mas de acordo com estes resultados, há muitos mais homens montados na minha invenção do que na tua!

domingo, 26 de julho de 2009

O Penitente

Receoso do impacto negativo do escândalo sexual em que se viu envolvido, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, decidiu abdicar dos luxos e excessos associados à sua casa de férias Villa Certosa, na Sardenha, e vai fazer um Verão de penitência.
As férias austeras terão base em L’Aquila, palco de um terramoto devastador no início de Abril, no qual perderam a vida cerca de 300 pessoas e mais de 40 mil ficaram sem casa. Em visitas anteriores, Silvio Berlusconi multiplicou gaffes – aconselhou os desalojados a comprarem no Ikea e perguntou a uma enfermeira se a podia apalpar –, pelo que a imprensa aguarda com curiosidade o que o Verão reserva.
É claro que o plano é limpar a face e apagar da memória do eleitorado católico os vícios carnais desvelados pelas gravações da prostituta de luxo Patrizia D’Addario, uma das participantes nas orgias de Villa Certosa.
Os conselheiros de do primeiro--ministro italiano sugeriram-lhe uma visita purificadora a África, mas Silvio Berlusconi recusou brincar aos missionários.
Num desenlace com o seu quê de irónico, a solução foi encontrada por Nunzia De Girolamo, de 32 anos, uma das muitas beldades cuja presença no partido do chefe de governo contribuiu para o pedido de divórcio de Veronica Lario.
Como complemento de fé da estada em L’Aquila, Nunzia, devota do Padre Pio, sugeriu uma visita a Pietrelcina, terra natal do santo.
Aí será celebrado o encontro anual do Povo da Liberdade, e é também aí que Berlusconi vai purificar a alma com uma confissão.
'TRATAMENTO' COM MODELOS
No final de 2008, bem antes do desencadear do escândalo das orgias na Sardenha, Silvio Berlusconi passou um fim-de-semana num spa para "tratar dores nas costas", mas fez-se acompanhar por três belas modelos. Segundo o ‘La Repubblica’, o retiro teve lugar entre 28 e 30 de Novembro no Health Center Marc Messegué, na Umbria. O jornal adianta ainda que duas das três jovens que acompanharam Berlusconi na terapia já foram identificadas. Trata-se de Barbara Guerra e Licia Nunez. Têm ambas 31 anos e são modelos de uma beleza escultural. São ambas, talvez por acaso, funcionárias de um canal de TV de Berlusconi. O convite para o ‘tratamento’ foi feito por Giampaolo Tarantini, o fornecedor de prostitutas das orgias na Sardenha.
In CM 27/07/2009

Justiça injusta

Agostinho O. morreu em 2008 sem ver o fim de um processo que moveu contra o Estado por violação do direito à Justiça em prazo razoável. A decisão chegou este mês e dá-lhe razão, 26 anos depois do primeiro contacto com a máquina judicial.
Há dois tempos neste caso paradigmático de atraso na Justiça. O primeiro começa em 1980, quando um acidente rodoviário transformou por completo a vida de Agostinho, relata o processo do Supremo Tribunal Administrativo", a que o JN teve acesso. Vítima de atropelamento na rua onde morava, em Lisboa, esteve em coma e, menos de um ano depois, foi forçado a aposentar-se, devido às graves mazelas com que ficou. Tinha então 49 anos, trabalhava como carpinteiro e era o sustento da mulher e da filha.
Três anos depois, já reformado, decidiu avançar com um processo cível contra o responsável pelo atropelamento e a companhia seguradora do veículo.
Durante quatro longos anos, Agostinho resignou-se a esperar. Tentou, junto do tribunal, obter respostas que nunca chegavam e insistiu, por diversas vezes, pedindo formalmente celeridade para o caso.
Por volta de 1987, para seu desespero, foi informado de que o processo tinha "desaparecido". Os papéis do caso só voltaram a aparecer em Maio de 1997, "num armário da ex-Câmara de Falências", e também não lhe foi dada "qualquer justificação" para o sucedido, como refere a decisão do STA. Precisamente 20 anos e 108 dias depois, em 2003, esta primeira fase do tormento terminava. Farto de esperar, Agostinho chegou a acordo com a seguradora, que lhe pagou a quantia, pouco mais do que simbólica, de 3 491,59 euros.
Mas o seu calvário pelo labirinto dos tribunais estava longe de acabar. Revoltado, decidiu pedir contas ao Estado pela demora e deu entrada com uma acção no Tribunal Administrativo.
O acórdão do STA que põe fim ao caso foi tornado público seis anos depois, no dia 9 deste mês, depois de um anterior recurso que já havia ilibado o Estado. O Supremo fixou em dez mil euros mais juros a indemnização que o Estado deverá pagar por danos não patrimoniais, referentes a atrasos na administração da Justiça. Os juízes consideraram que os 20 anos de espera para ver designado o julgamento em primeira instância causaram à vítima "angústia e ansiedade". Demasiado tarde para Agostinho. Morreu em Outubro do ano passado.Apesar do tempo que já decorreu desde a morte de Agostinho (nove meses), o acórdão do STA ignora este facto. O texto reconhecer que, "na verdade, o anormal atraso do processo perturbou, preocupou ou afligiu o autor", mas os juízes não se coíbem de afirmar que todas estas consequências estão "aquém dos graves danos psicológicos e psíquicos de que ele [Agostinho], com manifesto exagero, presentemente se queixa".


In JN 27/07/2009

Michael Moore em Cuba

Desta feita Michael Moore viajou até Cuba, com três voluntários que trabalharam nas ruínas do World Trade Center, em Nova Iorque, após os trágicos atentados de 11 de Setembro de 2001, apresentando quadros clínicos relacionados com tal facto. Moore diz tê-los levado de barco até a base naval americana de Guantanamo - que fica encravada no leste de Cuba e onde Washington mantém suspeitos estrangeiros de terrorismo - para ver se eles receberiam o mesmo atendimento médico gratuito dos prisioneiros. Depois de terem sido impedidos, rumaram a Cuba, cujo governo comunista se orgulha da qualidade de seus hospitais, para ver que tipo de atendimento médico aí encontrariam.
Interessante este vídeo…..

A gripe providencial

Uma gripe providencial evitou que Manuela Ferreira Leite estivesse presente no comício anual do PSD/Madeira, onde Alberto João Jardim, inebriado pela poncha e por outros produtos de natureza análoga, exibe anualmente os seus dotes oratórios no máximo esplendor.
A festa ficou ainda marcada pelo facto do zepellin com que o PND pretendia sobrevoar o Chão da Lagoa, na Madeira ter sido abatido a tiro, quando estava a ser preparada a sua partida a cerca de mil metros do local onde decorria a festa regional do PSD. Os dirigentes da Nova Democracia apresentaram queixa contra desconhecidos e solicitaram a presença da Polícia Judiciária para recolher vestígios para análise balística.Afinal não é só na Buraca que as coisas se resolvem a tiro. Realmente a nova lei da armas não está a produzir os efeitos desejados, há que nomear novas comissões, alterá-la e produzir mais umas alterações laterais ao Código de Processo Penal.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Políticos...

Jerónimo de Sousa: Ataque a Sócrates

O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou ontem que “está por nascer um primeiro-ministro que tenha feito tanto pelo desemprego” como José Sócrates.
In CM 24/07/09

Acordo Ortográfico em prática....

Um Brasileiro chegou a Angola e pediu uma informação na rua:
- Aí, mermão. Onde pego um ônibus pra ir até a ferroviária pra pegar um trem?
- Cá não chamamos ônibus, chamamos auto-carro.
- OK. Então como pego o auto-carro pra ir até a ferroviária e pegar o trem?
- Cá não chamamos ferroviária, chamamos estação.
- Legal. Então onde pego o auto-carro pra ir até á estação e pegar o trem?
- Cá não chamamos trem, chamamos comboio.
- Porra, tá bom. Então mermão como pego o auto-carro pra ir á estação para pegar o comboio?!?!
- Cá não dizemos pegar, mas sim, apanhar.
- Ô cara tá gozando né? Tudo bom, como apanho o auto-carro pra ir á estação para apanhar o comboio??!!
- Não precisa ir é aqui mesmo...
- Me diz uma coisa: Como é que vocês chamam Filho da Puta aqui em Angola ?
- Não chamamos. Eles vêm do Brasil sem ninguém os chamar.

Políticos...

Sócrates diz que não há melhor primeiro-ministro
“Ainda está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor do que eu”, afirmou ontem à noite, no Porto, o secretário-geral do PS, José Sócrates. O primeiro-ministro falava perante 150 empresários.
In Correio da Manhã; 23/07/09

Silvio Berlusconi: “Não sou santo”
O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, acossado por vários escândalos sexuais, admitiu ontem que “não é nenhum santo”. “Mas isso todos já sabiam”, acrescentou.
In Correio da Manhã; 23/07/09

Ainda dá que falar...
"Neste sítio um ministro pode ir para a rua por um par de cornos infantis ou por uma piada de mau gosto. As roubalheiras, os negócios escuros, os compadrios, a corrupção a céu aberto e o tráfico de influências, não só são tolerados como premiados nas urnas".
António Ribeiro Ferreira, jornalista, "Correio da Manhã", 20-07-2009

A crise...dá que pensar.

Numa pequena vila e estância na costa sul da França, chove, e nada de especial acontece.A crise sente-se.Toda a gente deve a toda a gente, carregada de dividas. Subitamente, um rico turista russo, chega ao foyer do pequeno hotel local. Pede um quarto e coloca uma nota de €100 sobre o balcão, pede uma chave de quarto e sobe ao 3º andar para inspeccionar o quarto que lhe indicaram, na condição de desistir se lhe não agradar.O dono do hotel pega na nota de €100 e corre ao fornecedor de carne a quem deve €100, o talhante pega no dinheiro e corre ao fornecedor de leitões a pagar €100 que devia há algum tempo, este por sua vez corre ao criador de gado que lhe vendera a carne e este por sua vez corre a entregar os €100 a uma prostituta que lhe cedera serviços a crédito. Esta recebe os €100 e corre ao hotel aquem devia €100 pela utilização casual de quartos à hora para atender clientes.Neste momento o russo rico desce à recepção e informa o dono do hotel que o quarto proposto não lhe agrada, pretende desistir e pede a devolução dos €100. Recebe o dinheiro e sai.Não houve neste movimento de dinheiro qualquer lucro ou valor acrescido.Contudo, todos liquidaram as suas dívidas e estes elementos da pequena vila costeira encaram agora optimisticamente o futuro.Dá que pensar....

O que é que custa quase 4600 € o litro e nem é para beber?

Resposta: TINTA DE IMPRESSORA! JÁ TINHA FEITO O CÁLCULO?
Veja! Já nos acostumámos aos roubos, é o que é... Há não muito tempo, as impressoras eram caras e barulhentas. Com as impressoras a jacto de tinta, o mercado doméstico mudou, pois fomos seduzidos pela qualidade, velocidade e facilidade dessas novas impressoras. Aí veio a grande golpada dos fabricantes: oferecer impressoras cada vez mais baratas, e fazer tinteiros cada vez mais caros. Uma HP DJ3845 vendida nas principais lojas por 70 € vem com um conjunto de tinteiros. A reposição dos dois tinteiros (10 ml o preto e 8 ml o de cor) fica à volta de 45 €. Nos modelos mais baratos, o conjunto de tinteiros pode custar mais do que a própria impressora. Olhe o absurdo: Pode acontecer que valha mais trocar a impressora do que fazer a reposição dos tinteiros!Para piorar, de uns tempos para cá passaram a DIMINUIR a quantidade de tinta (mantendo o preço). As impressoras HP1410 e 3920 que usam os tinteiros HP 21 e 22, vêm agora com tinteiros só com 5 (cinco) ml de tinta!
Um Cartucho HP, com uns míseros 10ml de tinta custa 19 €. Isto dá 1.9 € por mililitro. Só para comparação, Champagne Veuve Clicquot City Travelle custa por mililitro 0.43 €. A Lexmark vende um tinteiro para a linha de impressoras X, o tinteiro 26, com 5,5 ml de tinta de cor por 25 €. Fazendo as contas: 1000ml / 5.5ml = 181 tinteiros x 25 € = 4525 €.
4525 € por um litro de tinta !
Com este valor podemos comprar aproximadamente: - 300gr de OURO; - 3 TVs de Plasma de 42'; - 45 impressoras que utilizam este tinteiro; - 4 notebooks; - 8 Micros Intel com 256 MB.
Ou seja, um assalto!